terça-feira, 1 de dezembro de 2009

The Lost Memoirs of Jane Austen

Garimpando livros na internet, encontrei este título "The Lost Memoirs of Jane Austen" de Syrle James. Já havia me deparado com ele em outros sites e blogues que falam sobre JA, mas na página da Livraria Cultura encontrei a sinopse e a oportunidade de dar uma espiadinha no primeiro capítulo.

Até ai tudo ótimo, mas a velha estória, o livro é em inglês, o meu inglês é paupérrimo, mas mesmo assim a curiosidade foi maior e arrisquei na tradução. Não fiquei decepcionada, espero que mais por realmente ser um bom texto do que uma tradução distorcida....
Então resolvi fazer um post, e as traduções são por minha conta e risco. Por favor antes de me apedrejarem, por ter cometido "atrocidades" de tradução, lembrem que sou uma pobre aprendiz e estou usando estas oportunidades para me aprimorar. Se cometi alguma gafe e alguém quiser fazer um comentário em meu axílio, aceitarei de bom grado. Sugiro para quem tem um bom inglês que acesse os textos orignais na Livraria Cultura.
Bem então vamos para a sinopse:
"E se, escondidos em um sótão em um baú velho fossem descobertas memórias de Jane Austen depois de centenas de anos? E se essas páginas revelam a história não contada de uma mudança ne vida amorosa? Essa é a premissa por trás deste fascinante romance, que investiga os segredos da vida de Jane Austen, dando-nos insights sobre seu coração e sua mente."
Então fiquei pensando: Não seria maravilhoso mesmo ter uma autobiografia de Jane Austen?
Uma prévia do texto:
"...Talvez seja esta doença enlouquecedora que foi me afligindo aos poucos, este lembrete astuto da minha própria mortalidade, e que me obriga a fazer algum registro do que aconteceu, para evitar que a memória fuja para os recantos da minha mente, e de lá desapareça para sempre da história, tão breve como um fantasma na névoa.
Seja qual for a razão, eu acho que eu tenho que escrever tudo, pois pode haver, penso eu, especulações quando eu me for. As pessoas podem ler o que tenho escrito,
e perguntar: como poderia esta solteirona, esta mulher que, ao que tudo indica, nunca tendo sido cortejada, sentiu a conexão maravilhosa da mente
e do espírito entre um homem e uma mulher, que, inspirada pela amizade e carinho, floresce em algo mais profundo - como ela poderia ter tido a
temeridade de escrever sobre a reverenciada instituição do amor e do namoro, que nunca experimentou para si mesma?
Para aqueles poucos amigos e relações que, ao tomarem conhecimento de minha autoria, se atreveram a levantar uma questão semelhante (embora, devo admitir, de um modo mais gentil), eu dei sempre a mesma resposta: "Não é concebível que uma mente ativa e um olho e ouvido atentos, combinado com uma imaginação fértil, possa produzir uma obra literária de algum mérito e diversão, o que pode, por sua vez, evocar sentimentos e sensações que assemelham-se a própria vida? ..."
"...Foi somente anos mais tarde que eu conheci o homem que viria a inspirar uma emoção profunda e verdadeira, e que iria despertar a minha voz, que há muito tempo estava adormecida. Este cavalheiro, um grande e verdadeiro amor em minha vida, que por boas razões, prometi nunca falar. Na verdade, foi acordado entre os poucos
membros da minha família que o conheciam, que era melhor para todos os envolvidos manter os fatos e o assunto estritamente entre nós. Em conseqüência, eu releguei meus pensamentos sobre dele para os confins do meu coração; banido para sempre, mas não esquecido.
Não, nunca esquecido. Pois como se pode esquecer do que se tornou uma parte da nossa alma? Cada palavra, cada pensamento, cada olhar e sentimento que se passou entre nós, está tão fresco em minha mente agora, anos mais tarde, como se tivesse ocorrido ontem. O conto deve ser contado, um conto que vai explicar todos os outros..."
Realmente fiquei tocada com estes parágrafos e pensando, que pelo menos eu, entendo e compreendo os sentimentos e situções descritos por Austen em seus personagens, também por já ter passado por situações semelhantes e poder perceber como ela consegue descrever muito bem estes conflitos. Provavelmente porque ela mesma os já tenha sentido? Enfim, muitas especulações... Gostei da proposta do livro, pelo menos nestes parágrafos que estão disponíveis.
Recebi hoje mais duas preciosidades "O livro dos Livros Perdidos" e "Amor e Amizade". Só preciso de tempo para lê-los...Então logo que for possível estarei comentando um pouco sobre eles aqui no Blog.

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